O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,67% em abril, após alta de 0,92% em março, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril do ano passado, porém, o índice tinha avançado 0,55%.
Com o resultado, o IPCA acumulou alta de 2,86% nos primeiros quatro meses do ano e avanço de 6,28% em 12 meses. Nos 12 meses encerrados em março, a inflação tinha sido de 6,15%.
O IPCA de abril ficou abaixo da média de 0,79% apurada pelo Valor Data junto a 19 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das projeções foi de 0,73% a 0,83%. O acumulado em 12 meses também ficou abaixo da média esperada, de 6,41%.
Alimentação e bebidas e Transportes, que apontaram desaceleração no ritmo de crescimento de preços, foram os responsáveis pela redução da taxa do IPCA de abril, explicou o IBGE em nota. “Mesmo assim, o grupo dos alimentos continuou apresentando não só a mais elevada variação (1,19%) como o maior impacto no mês (0,30 ponto percentual)”, destacou o instituto.
As taxas de variação das classes de despesas avaliadas pelo IBGE (de março para abril): Alimentação e bebidas ( de 1,92% para 1,19%); Habitação (de 0,33% para 0,87%); Artigos de residência (0,38% para 0,20%); Vestuário (de 0,31% para 0,47%%); Transportes ( de 1,38% para 0,32%); Saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 1,01%); Despesas pessoais (de 0,79% para o,31%); Educação (de o,53% para 0,03%); e Comunicação (de -1,26 para 0,02%).
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande.