Os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, apontam que a receita nominal do setor de serviços apresentou, em junho de 2015, decréscimo de 0,2%, na comparação com junho de 2014. O indicador acumulado no ano expandiu 3,7%, enquanto o indicador acumulado em 12 meses aumentou 7,0%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu queda nas atividades de Outros serviços (-12,3%); Serviços prestados às famílias (-6,5%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,1%); e Serviços de informação e comunicação (-1,7%). Por outro lado, apenas a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,9%), apontou expansão.
Os resultados acumulados no ano de 2015 indicam crescimento nominal de 3,7%, em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, os Serviços de Transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, e Serviços prestados às famílias foram às atividades que mais impulsionaram o setor com variações positivas de 9,5% e 7,1%, respectivamente. Em seguida, os Serviços profissionais, administrativos e complementares com variação de 3,6%. Por outro lado, os Serviços de informação e comunicação, e Outros serviços apontaram arrefecimentos de -3,7% e -1,4%, respectivamente.
Os resultados acumulados, nos últimos doze meses, apontaram crescimento nominal de 7,0% em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, a atividade Serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou a maior expansão (15,4%), seguido pelas atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,7%); Serviços prestados às famílias (8,7%); e Outros serviços (1,3%). Em sentido oposto, os Serviços de informação e comunicação apontaram retração de 4,8%.
Os dados por Unidades da Federação em junho de 2015, na comparação com igual mês de 2014, apresentaram variações negativas em 8 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rio de Janeiro (-5,7%), Paraíba (-4,6%), Amapá (-4,3%), Maranhão (-2,9%), Rio Grande do Norte (-1,5%), Amazonas (-0,6%), Distrito Federal (-0,5%) e Bahia (-0,2%). Na mesma análise, a Bahia é o estado que apontou menor variação negativa. Por outro lado, as unidades que apontaram maiores variações positivas na receita nominal foram: Rondônia (15,9%), Alagoas (8,0%) e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina (todas com 7,4%).