Em fevereiro de 2015, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 6,4% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa consecutiva. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 23,2%, quarto resultado negativo consecutivo e a queda mais intensa desde abril de 2009 (-23,8%). No primeiro bimestre de 2015 recuou 17,5%, em comparação ao primeiro bimestre de 2014. O indicador, no acumulado nos últimos 12 meses, mostrou recuo de 4,9% frente ao mesmo período do ano anterior, queda mais intensa do que a observada em janeiro último (-3,2%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 23,2%, com oito das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-59,8%) apresentou o principal impacto negativo no período, ainda influenciado, em grande parte, pela paralisação na produção de importante unidade produtiva do setor, com destaque para a redução na fabricação dos itens óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-28,8%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-77,2%), Produtos químicos (-3,7%), Produtos minerais não-metálicos (-13,2%), Bebidas (-16,8%) e Extrativa mineral (-4,0%). A principal contribuição positiva ficou com Veículos (10,6%), influenciada não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 33,1% em fevereiro de 2014. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (1,9%), Produtos alimentícios (5,5%) e Couros, artigos para viagem e calçados (2,8%).
No período de janeiro a fevereiro de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 17,5%. Oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 54,8%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-23,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-76,6%), Produtos químicos (-3,0%) e Minerais não-metálicos (-13,4%). Positivamente, destacaram-se, Veículos (66,7%), impulsionado não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 48,8% no primeiro bimestre de 2014. Vale citar também os acréscimos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (9,1%), Produtos alimentícios (5,0%) e Couros, artigos para viagem e calçados (7,2%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 4,9%. Sete dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que registrou queda de 8,9%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo e biocombustíveis (-7,9%), Metalurgia (-13,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-49,9%) e Bebidas (-5,0%). Positivamente, destacaram-se Produtos químicos (6,0%), Produtos alimentícios (1,8%) e Celulose, papel e produtos de papel (1,5%).
A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -9,1%, na comparação entre fevereiro de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por onze dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Bahia (-23,2%), Amazonas (-18,9%), Paraná (-15,0%), Rio Grande do Sul (-13,5%), Rio de Janeiro (-11,8%) e Minas Gerais (-10,6%). Por outro lado, Espírito Santo (25,6%), Pará (9,4%) e Pernambuco (2,3%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No primeiro bimestre de 2015, dez dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram registradas por Bahia (-17,5%), Amazonas (-15,5%), Paraná (-13,2%) e Rio Grande do Sul (-12,2%); enquanto Espírito Santo (21,7%) e Pará (8,2%) apresentaram os maiores avanços.