Com esse resultado, a Bahia ficou entre as cinco regiões, das 14 pesquisadas, que tiveram queda na produção industrial em janeiro, ao lado do Ceará (-3,4%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Região Nordeste (-1,8%) e Paraná (-0,8%). As maiores altas foram registradas em Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%). A redução do ritmo fabril na Bahia foi bem mais acentuada que a média nacional (-0,1%).
Frente a janeiro de 2016, a produção industrial baiana também registrou a maior queda, dentre as áreas pesquisadas (-15,5%), 11ª taxa negativa consecutiva nessa comparação. A Bahia foi uma das três áreas em que houve recuo da indústria nessa comparação, ao lado de Rio Grande do Sul (-4,1%) e na região Nordeste (-2,9%). Por outro lado, Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%) registraram os avanços mais intensos.
No acumulado em 12 meses, a produção industrial da Bahia (-7,2%) acompanhou o movimento de queda verificado em 14 das 15 regiões pesquisadas e na média nacional (-5,4%). Entretanto, 12 dos 15 locais mostraram ganho de dinamismo nesse indicador, de dezembro para janeiro, isto é, reduziram o ritmo de queda entre um mês e outro, enquanto a indústria baiana foi em sentido contrário e registrou a maior aceleração no ritmo de queda, que havia sido de -5,2% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2016
Coque, petróleo e automóveis
Frente a janeiro de 2016, 8 das 12 atividades industriais pesquisadas na Bahia tiveram queda. O acentuado recuo na produção da Bahia (-15,5%) deveu-se, sobretudo, ao comportamento negativo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-21,9%), pressionado pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-32,4%), onde se destaca a menor produção de automóveis.
Em sentido contrário, a produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (18,4%), de celulose, papel e produtos de papel (4,0%) e de produtos de minerais não-metálicos (13,0%) exerceram os principais impactos positivos.
Com informações do IBGE.